terça-feira, 14 de outubro de 2008

Arte na Rua III




Na sexta-feira, dia 17 de outubro, acontece no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, a terceira edição do Arte na Rua, evento produzido pelo Movimento SOMA - Sociedade Organizada pela Música Alternativa. Com o tema Rock em Defesa da Cultura Livre, o intuito da manifestação é levar ao público diferentes tipos de arte, como música, teatro e poesia, e de forma totalmente gratuita, fortalecendo assim a resistência cultural alternativa desvinculada, ou seja, aquela cuja produção não está pré-vinculada ao grande capital. O evento tem início às 19 horas e terá a duração de quatro horas, terminando impreterivelmente às 23 horas; a produção arrecadará também alimentos para doar a uma instituição local.

O SOMA é um movimento cultural criado em julho de 2007, tendo como principais bandeiras o profissionalismo da chamada cena independente, a luta contra o jabá (especialmente o 'pagar para tocar'), a divulgação mútua entre os artistas e a união do cenário. Entre os parceiros do SOMA estão músicos, produtores, atores, poetas e selos musicais, além do Circo Voador, onde são realizadas as reuniões do Movimento, que ocorrem quinzenalmente. As reuniões e encontros são sempre feitos em forma de debates, sendo o objetivo maior a conscientização das pessoas envolvidas e profissionais do meio, a fim de procurar soluções que visem a auto-valorização e a defesa dos interesses da Cultura Alternativa.

As pessoas envolvidas com o Movimento apostam na Cultura como agente diminuidor da violência e que a falta desta pode levar à violência, que por isto é fundamental levar as diversas formas de Cultura ao alcance do povo; daí a importância de se fazer eventos gratuitos em praças e locais públicos. Na sua opinião, não basta somente o Estado apertar a segurança pública e promover ações para reintegração da sociedade; é preciso que cada um se sinta parte do mesmo todo. O Arte na Rua é a tentativa das pessoas envolvidas com o SOMA de dar a sua contribuição social, promovendo a Cultura ao acesso de todos.

Seguem as informações completas sobre o evento:

Serviço:

Arte na Rua - Rock em Defesa da Cultura Livre
Data: Sexta-feira, 17/10/2008
Local: Praça Vanhargem - Tijuca - Rio de Janeiro
Horário: 19 às 23 horas
Shows com Alister, AuditivA, Morphina e Rox
Teatro, Poesia e Conscientização
Grátis

Arte Solidária: Leve 1 kg de alimento não-perecível

Mais informações sobre o Arte na Rua e Movimento SOMA em:

Site oficial
www.somacultural.org

Blog:
www.rocksoma.blogspot.com

Fotolog:
www.fotolog.com/vamos_somar

Comunidade no Orkut:
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36069087

quarta-feira, 28 de maio de 2008

SOMA pela inclusão social e ação participativa




Nesta sexta, dia 30 de maio, acontece no bairro do Méier, zona norte do Rio de Janeiro, a segunda edição do Arte na Rua, evento produzido pelo Movimento SOMA. Com o tema Rock em Defesa da Cultura Livre, o intuito da manifestação é levar ao público diferentes tipos de arte, como música, teatro e poesia, e de forma totalmente gratuita, fortalecendo assim a resistência cultural alternativa desvinculada, ou seja, aquela cuja produção não está pré-vinculada ao grande capital. O evento tem início às 18 horas e terá a duração de quatro horas, terminando impreterivelmente às 22 horas; a produção arrecadará também alimentos para doar a uma instituição local.

O SOMA é um movimento cultural criado em julho de 2007, tendo como principais bandeiras o profissionalismo da chamada cena independente, a luta contra o jabá (especialm ente o 'pagar para tocar'), a divulgação mútua entre os artistas e a união do cenário. Entre os parceiros do SOMA estão músicos, produtores, atores, poetas e selos musicais, além do Circo Voador, onde são realizadas as reuniões do Movimento, que ocorrem quinzenalmente. As reuniões e encontros são sempre feitos em forma de debates, sendo o objetivo maior a conscientização das pessoas envolvidas e profissionais do meio, a fim de procurar soluções que visem a auto-valorização e a defesa dos interesses da Cultura Alternativa.

As pessoas envolvidas com o Movimento apostam na Cultura como agente diminuidor da violência e que a falta desta pode levar à violência, que por isto é fundamental levar as diversas formas de Cultura ao alcance do povo; daí a importância de se fazer eventos gratuitos em praças e locais públicos. Na opinião deles, não basta somente o Estado apertar a segurança pública e promover ações para reintegração da sociedade; é preciso que cada um se sinta part e do mesmo todo. O Arte na Rua é a tentativa das pessoas envolvidas com o SOMA de dar a sua contribuição social, promovendo a Cultura ao acesso de todos.

Seguem as informações completas sobre o evento:

Serviço:
Arte na Rua - Rock em Defesa da Cultura Livre
Data: Sexta-feira, 30/05/2008
Local: Praça do Méier (Dias da Cruz em frente ao Mc Donalds) - Rio de Janeiro, RJ
Horário: 18 às 22 horas
Shows com Agnus Graal, Consciência Tranquila e Lado 2
Teatro, Poesia e Conscientização
Grátis
Arte Solidária: Leve 1 kg de alimento não-perecível

Mais informações sobre o Arte na Rua e Movimento SOMA em:

Site oficial
www.somacultural.org
SomFotolog:
www.fotolog.com/vamos_somar
Comunidade no Orkut:
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36069087

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Arte na Rua 2ª Edição: 30 de Maio - Méier - Rio de Janeiro


Serviço: Arte na Rua - Rock em Defesa da Cultura Livre
Data: Sexta-feira, 30/05/2008
Local: Praça do Méier (Dias da Cruz em frente ao Mc Donalds)
Horário: 18 às 22 horas
Shows com
Agnus Graal
Consciência Tranquila
Lado 2
Teatro, Poesia e Conscientização
Grátis
Soma Contra a Indiferença: Leve 1 kg de alimento não-perecível

Sobre a manifestação:

Soma pela inclusão social e ação participativa

A violência é sempre pauta principal na nossa cidade. Todo dia ouvimos uma quantidade anormal de relatos sobre violências "corriqueiras" como roubos e furtos. Uma vez por semana ao menos sabemos de alguma guerra entre facções do tráfico de drogas, ou alguma operação policial: e mais pessoas vão sendo transformadas em estatística.


Ficamos com medo e vamos nos cercando. Nosso universo fica limitado, passamos a prezar só o bem-estar daqueles que moram no nosso bairro; na nossa rua; sob o nosso teto. Cada vez mais perdemos o reconhecimento mútuo e a fraternidade, que são os fundamentos da cidade. Perdendo a força da fraternidade, nos tornamos violentos. Excluímos os que nasceram no "lugar errado" da nossa proteção. E a nossa desconfiança e nossa intolerância os exclui também da proteção do Estado. Sem a falta de horizontes, sobra o trabalho sub-humano, e por fim a miséria. E a falta de horizontes é violenta, o trabalho sub-humano é violento, e a miséria é violenta. Acima destas violências todas, submetemos os desfavorecidos à nossa violenta indiferença; e contribuímos completando o ciclo vicioso.


Não basta o Estado apertar a segurança pública para remediar a cidade doente que criamos com anos de indiferença. Não basta só o Estado também promover ações para reintegração da sociedade. Nós precisamos nos sentir parte do mesmo todo. Nós precisamos dar a mão para levantar aquele que caiu. O SOMA, com o alinhamento dos ideais do movimento a esta causa e aproveitando o Arte na Rua, quer dar a sua contribuição para reatar os laços da nossa cidade dividida.


VAMOS SOMAR!

terça-feira, 15 de abril de 2008

1º Encontro Nacional de Música Independente

No último fim de semana, em Curitiba, com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e da Rádio e Televisão Educativas do Paraná, realizou-se o 1º Encontro Nacional de Música Independente, convocado pela ABMI (Associação Brasileira de Música Independente), AMAR (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes) e UBC (União Brasileira de Compositores).

Além dos dirigentes de cada uma destas entidades, estiveram no Encontro representantes de rádios públicas de Aracajú, Belo Horizonte, Brasília e Salvador, advogados especialistas em Direito Autoral, os jornalistas Mauro Dias e esta que ora escreve, a cantora Ana de Hollanda e os músicos e compositores Edmundo Souto, Ednardo, Léa Freire, Luciana Rabello, Nei Lopes e Ruy Quaresma, entre outros.

Durante o Encontro foram discutidas as questões que envolvem a produção de música independente no Brasil, principalmente no que diz respeito às dificuldades de distribuição e difusão enfrentadas por esta que tem sido o principal suporte da qualidade daquilo que se cria musicalmente no País.

CARTA DO PARANÁ
TOQUE O BRASIL

Nós, músicos e produtores fonográficos, advogados, jornalistas, comunicadores e emissoras públicas de todo o Brasil, reunidos em Curitiba, nos dias 11 a 13 de abril de 2008, sob convocação da ABMI (Associação Brasileira de Música Independente), AMAR (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes), UBC (União Brasileira de Compositores) e Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e da Rádio e Televisão Educativa do Paraná, refletimos sobre a atual situação da música independente brasileira e afirmamos a manutenção do termo Produção Independente como fator de diferenciação em relação à produção massificada.
Entendemos que o cenário musical brasileiro atravessa um momento esplendoroso e pujante da criação e produção musicais. No entanto, sofremos há tempos com a prática de mercado que domina o setor.

Preocupa-nos a falta de políticas públicas de fortalecimento do setor musical, relegado a uma ditadura de mercado, que define uma estética própria, de qualidade e gosto que julgamos duvidosos, baseada na obtenção do maior lucro pelo menor custo de produção, imposta de forma homogênea para todo o Brasil. Trata-se de um modelo nocivo aos interesses nacionais, que reduz a difusão da produção musical genuinamente brasileira, ignorando inclusive nossas riquezas regionais.

Entre tantos dados exaustivamente analisados, destacamos um exemplo desse descaso com a cultura nacional: durante o ano de 2007, as quatro gravadoras multinacionais que operam no Brasil produziram apenas 130 títulos. Destes, 75 são licenciamentos de música estrangeira e apenas 55 de produção nacional. No mesmo período, 63 gravadoras nacionais independentes colocaram no mercado 784 títulos novos.

De modo inversamente proporcional, a produção de música independente nacional ocupou apenas 9,82% do espaço de veiculação musical, contra 87,37% do espaço ocupado pela produção da indústria multinacional nas rádios comerciais de todo o País.

Trata-se da imposição de um modelo de dominação cultural e monopolização do mercado da música que leva ao empobrecimento da cultura brasileira. Por meio da redução da pluralidade e diversidade de estilos e gêneros registra-se um rebaixamento da música, assim como de toda produção cultural nacional, a simples produtos descartáveis, exatamente num país reconhecido mundialmente pela exuberância de seu tesouro musical.

Para democratizar o acesso à música profissional de qualidade, garantindo o desenvolvimento da cultura nacional em base à cidadania, à ética e ao respeito aos valores mais nobres de uma sociedade, convocamos as autoridades brasileiras e a sociedade de um modo geral a refletir sobre e a apoiar os seguintes encaminhamentos:

AOS GOVERNANTES:

1. Repudiar e combater como crime a prática do “jabá” (veiculação musical paga aos meios de comunicação) como um ato lesivo à cultura nacional.

2. Desenvolver um mecanismo de aquisição pública da produção independente de música brasileira, para uso nas bibliotecas, acervos e escolas públicas como forma de desenvolver e estimular a educação musical do povo brasileiro.

3. Pelo mesmo motivo, implantar e desenvolver a educação musical nas escolas de todo o país, como disciplina do currículo.

4. Criar uma política de Estado em defesa dos acervos das editoras musicais brasileiras, através do IPHAN, para impedir a absorção dos catálogos nacionais por grupos estrangeiros.

5. Assumir a defesa intransigente da lei dos direitos autorais.

6. Exigir que os órgãos públicos só possam veicular anúncio publicitário, campanha pública ou outra forma de veiculação que possibilite o repasse de recursos públicos em emissoras que estejam em dia com suas obrigações legais em relação aos direitos autorais.

7. Condicionar a manutenção e renovação das concessões públicas ao fiel cumprimento da legislação, particularmente no que diz respeito ao recolhimento de direitos autorais.

8. Criar mecanismos que garantam a diversidade e regionalidade na veiculação de toda a produção musical brasileira nos meios de comunicação em geral, de acordo com os artigos 221 e 222 da Constituição Brasileira.

AOS ARTISTAS E À SOCIEDADE BRASILEIRA:

1. Criar um banco de dados sonoros, em suporte digital, sistematizando um repertório nacional de música independente, destinado à sua difusão especialmente para as emissoras das redes públicas de comunicação.

2. Apoiar a PEC, em tramitação no Congresso Nacional, que cria a imunidade tributária para a música brasileira, como forma de reconhecimento do seu papel educativo e primordial para a identidade cultural brasileira, assim como já é feito com a produção editorial.

3. Apoiar a criação, fortalecimento e expansão em sinal aberto dos sistemas público e estatal de comunicação, como forma de garantir a democracia informativa no país, e cobrar que tais emissoras se comprometam a ser agentes da difusão da cultura nacional, respeitando e valorizando a cultura regional.

4. Manifestar apoio ao ECAD, condenando toda campanha iniciada como forma de enfraquecer esta organização, conquista dos artistas brasileiros, e ao mesmo tempo contribuir para que a instituição amplie e aperfeiçoe seus mecanismos de transparência e eficiência.
Para dar continuidade aos temas tratados neste encontro, os presentes decidiram manter esta forma de organização e, para isso, formar um grupo de trabalho, composto por representantes das entidades organizadoras deste encontro e outras entidades convidadas.

Curitiba, 13 de abril de 2008
Maria Luiza Kfouri, especialmente para o Music News.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

A união deu um show!



O primeiro Arte na Rua realizado pelo Movimento SOMA, no dia 15/02, na Lapa, deu um show de união, força e competência. TODOS os envolvidos ajudaram cada um com o que podia ou sabia, todos cooperaram, e o resultado não podia ser outro: um evento foda que vai entrar pra história.

As 6 bandas que se apresentaram deram um show, e a galera toda que apoiou o evento também. O Arte na Rua foi a prova real de que unidos podemos chegar aonde quisermos. Que a partir do momento que nos comprometemos com algo, a coisa flui... Montamos uma estrutura de dar inveja a muita casa de shows por aí, e no meio da rua, sem NENHUM PATROCÍNIO! Apenas o apoio de todos os participantes.

Nossos mega-agradecimentos:

- Bandas que se apresentaram e ajudaram em tudo: Tapete Red, Álister, Diatribe, Paraíso Hotel, Ultima e Neo

- Nosso apresentador Daniel Tandera

- Produtoras Grazi Calazans e Renatinha

- Equipe de som Brownies do Apocalipse: Sandrão, Pedrinho, Marcio, Aipim

- Operador de som de plantão: Evandro Vital

- Equipe de luz, carpete, filmagem, eletricista, etc: Emilson Borges

- Apoio técnico, direção de palco, filmagem, fotos, etc: Bertho Luzze

- Roadie oficial, segurança e baixista de plantão: Roberto Maná

- Divulgador oficial, fotos, apoio: Ricardo Loureiro

- Bandas presentes: Consicência Tranquila, Auica, Marafos, Habitantes, Wagner José e seu bando, Jogo do Bixo, Clube da Luta, Grande Hotel, Cabelo Veludo, Mobile Drink

- Light, Sub-prefeitura do Centro Histórico do Rio de Janeiro, Polícia Militar, SERJUS, Circo Voador, Parques e Jardins, Quebre o Radio e seja feliz, Estrada 55, Serafin Araujo

- Poetas e figuras da Lapa

A colaboração de cada parte citada acima foi de suma importância para a realização do evento. Não é simples, mas é possível. Basta trabalhar sério!

Mais do que nunca: VAMOS SOMAR!